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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sábado, 28 de maio de 2016

O BENFICA E A CHAMPIONS


Os adeptos de um Clube Bicampeão Europeu querem ser Tricampeões Europeus! E nós já estivemos tão perto, por cinco vezes!




Primeira Taça dos Campeões Europeus do Benfica, 3-2 sobre o Barcelona em 1961 (ver resumo 2:30min.)






Segunda Taça dos Campeões Europeus do Benfica,5-3 sobre o Real Madrid em 1962 (ver resumo 5min.)








Dir-se-á que no formato actual da prova só com um enorme poderio financeiro e, por consequência, desportivo poderemos passar do sonho ao objectivo concreto de vencer a Champions. E quando olhamos para os orçamentos dos reais candidatos, desanimamos.

Benfica Campeão Europeu? Eu acredito! Há um caminho possível. Estreito, mas possível! 

Já todos fizemos o exercício de seleccionar um best of dos plantéis das últimas épocas e escalámos um onze capaz de lutar com possibilidades reais de vencer a Liga dos Campeões. 
A dificuldade é conseguir manter durante duas ou três épocas consecutivas um plantel suficientemente vasto com qualidade para atingir tal objectivo. Sem comprometer a estabilidade financeira e hipotecar o futuro. 

Na minha opinião, o plano deverá assentar em três pilares: FORMAÇÃO, PROSPECÇÃO e CONSAGRADOS.

FORMAÇÃO – os melhores jogadores “produzidos” pela melhor Academia do mundo são necessariamente jogadores de nível internacional. Neste patamar, destaco Bernardo Silva e Renato Sanches. Nos próximos anos mais se seguirão, assumindo protagonismo na nossa equipa. Durante quantas épocas conseguiremos mantê-los, será uma questão determinante.

PROSPECÇÃO – temos a sorte de ter no comando deste departamento uma pessoa com conhecimento, inteligência e benfiquismo a toda a prova – o nosso Rui Costa!  A sagacidade que temos demonstrado em chegar primeiro a alguns dos melhores jovens jogadores espalhados pelo mundo e contratá-los, seja para a equipa principal ou equipa B, tem dado frutos a nível financeiro e desportivo. E continuará a dar. 

CONSAGRADOS – Para voarmos tão alto como sonhamos, será indispensável termos connosco um ou outro jogador consagrado, de classe mundial, com estatuto e currículo do nível que pretendemos atingir. Até há meia dúzia de anos, julgaríamos impossível conseguir contratar jogadores como Aimar, Saviola, Jonas ou Júlio César. No entanto, eles aí estão ou estiveram. Mais virão. 
Somos um Clube cada vez mais atractivo e não é só pelos ordenados mais elevados que se movem alguns destes jogadores.

Os elementos provenientes destas três fontes deverão ser recebidos e enquadrados num plantel composto por HOMENS da CASA: jogadores de qualidade, habituados a ganhar títulos pelo Benfica, conhecedores da realidade e exigências do Clube, enfim, os portadores da Mística Benfiquista. Felizmente, temos tido bastantes e continuaremos a ter: o grande Capitão Luisão, Gaitán, Jardel, Salvio, André Almeida, Fejsa, Samaris, Eliseu. Alguns sairão entretanto, outros assumirão esse papel.

Tal como os mosqueteiros, os três pilares são afinal quatro. Bem vistas as coisas, é esta a estratégia que temos seguido nos últimos anos e que belos resultados tem dado. 

E VAI BATER TUDO CERTO quando tivermos talentos da Formação com anos suficientes na primeira equipa para serem eles os Homens da Casa. Aos quais se juntarão outros formados no Clube, que saíram, venceram e regressarão, Consagrados!

PREVEJO o Benfica Campeão Europeu nos próximos quatro a oito anos. Entre 2020 e 2025!

E não falo de uma sucessão de coincidências felizes, que já pode acontecer, embora seja improvável.
Refiro-me a atingirmos o nível daqueles que chegam aos quartos-de-final quase sempre e às meias finais algumas vezes, ficando assim mais perto duma Final e duma Conquista.

Para sustentar este plano desportivo, é obviamente indispensável uma capacidade económico-financeira que nos permita respirar, ser mais independentes e resistentes aos assédios do mercado. Há uma sucessão de acontecimentos nos últimos tempos a indiciar que, também neste aspecto, estamos a dar os passos certos. 

O caminho é estreito, mas se há caminho para lá chegarmos é este que temos trilhado!

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