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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

domingo, 20 de agosto de 2017

MÁQUINA INFERNAL




Até parece que jogam juntos há oito anos, eh eh! Pois, ainda não são tantos, mas à entrada da terceira época com Rui Vitória no comando técnico a equipa revela níveis de automatismo muito elevados. A inteligência e o entendimento colectivo dos vários momentos do jogo, assentes em enorme talento e muita criatividade, permitem-nos assistir a recitais de futebol como este Benfica, 5 - Belenenses, 0.

Estou em crer que, se não formos fustigados por lesões como no ano passado, assistiremos esta época a muitas exibições deste calibre. Total domínio das operações durante todo o jogo, criação de imensas oportunidades e concretização de muitos golos. 

E ontem tivemo-los para todos os gostos. Primeiro de bola parada, pelo Jonas a cabecear a livre do Pizzi. Depois, numa insistência colectiva com o Salvio a rematar ao ângulo, de fora da área. O terceiro a comprovar a excelente ligação entre o Jonas e o Seferovic, com o relógio suíço a finalizar à matador. Quase pudemos celebrar o golo do ano, naquele chapéu do Jonas desde o meio campo que foi ao poste. No quarto, excelente assistência do Raúl para o Jonas fazer o que feito por ele parece fácil; recepção no peito e tiro com o pé esquerdo. Para fechar, uma jogada de peladinha; o Raúl isola o Pizzi e este cruza para o Jonas matar. 

Os golos:



Com o nosso primeiro golo a ser alcançado logo no segundo minuto de jogo, caiu por terra a estratégia do Belenenses. A estrutura de três centrais falhou muitas vezes a definição da linha defensiva e abriu crateras para os nossos avançados. Como habitualmente, fomos explorando vários caminhos e várias abordagens para chegarmos à baliza adversária. O Salvio foi demolidor na direita, o Cervi apareceu muitas vezes por dentro, o Jonas e o Seferovic, ora baixando, ora explorando a profundidade, ofereceram sempre soluções.  

Na casa das máquinas, o cérebro que o Pizzi tem nos pés encarregava-se da distribuição, bem coadjuvado pelo Filipe Augusto. O médio brasileiro fez ontem a sua melhor exibição pelo Benfica. Forte na recuperação de bola e com boas iniciativas na construção. Ficam na retina alguns passes rasteiros verticais ou diagonais, principalmente aquele a isolar o Seferovic aos 58'. O Raúl entrou muito bem, assistiu e fez um passe para assistência. O Chrien voltou a mostrar pormenores técnicos deliciosos. Com melhor entrosamento com a equipa, poderá ser uma opção muito válida. Permitirá a passagem do Pizzi para a direita, onde continua a ser muito influente na construção, tendo a vantagem de dispor de mais espaço e mais tempo.

O desempenho do Benfica nestes primeiros jogos oficiais não me surpreende nada e comprova a grande qualidade que não me canso de elogiar na nossa equipa. Mas mantenho a opinião relativamente à necessidade de reforços. Verifico com agrado que a Direcção também sentiu necessário reforçar o lado direito da defesa. Esperemos agora que o Mato Milos seja o tal lateral ofensivo capaz de ser uma alternativa válida ao André Almeida. Quanto à baliza, reconheço progressos no Bruno Varela, mas continuo à espera dum excelente guarda-redes. Precisamos de ter um keeper completo, dominador do espaço aéreo e capaz de controlar a profundidade. Até dia 27 ou 28 vou continuar a aguardar serenamente...

Agora, é preparar bem a difícil deslocação a Vila do Conde. O Rio Ave está a jogar muito bom futebol e pode causar-nos grandes dificuldades. Teremos de abordar este jogo com muito pragmatismo.



JARDEL - Mais alto, mais forte. O Guerreiro está de volta!



FILIPE AUGUSTO - Muito bom jogo a defender e a construir.



CHRIEN - Pormenores técnicos de requinte, a pedir mais tempo.



SEFEROVIC - O relógio suíço. Quatro jogos a jogar, quatro jogos a marcar.


JONAS - Hat-trick e um monumental quase golo!


terça-feira, 15 de agosto de 2017

Tardámos, mas arrecadámos!


















A alegria pela vitória alcançada no fim é proporcional ao sofrimento causado pela espera. Acreditámos e apoiámos sempre e no fim tivemos direito a um...chocolate suíço. Ganhámos e ganhámos bem! Sem ajudas do árbitro, antes pelo contrário, e video-árbitro nem vê-lo. Sorte? De modo algum, se não tivéssemos ganho é que tinha sido um grande azar. O Chaves conseguiu equilibrar a contenda na primeira parte, mas as melhores ocasiões foram nossas. Na segunda, remeteram-se à defesa e a tentativas de contra-ataque. Os valentes transmontanos resistiram enquanto puderam, mas não podiam resistir sempre. 

O desgaste provocado pela máquina benfiquista é tremendo e, com o tempo, foi abrindo brechas. As oportunidades de golo sucediam-se. Ora Nuno André Coelho, ora o guarda-redes Ricardo, ora o poste da baliza foram adiando o inevitável. Aos 92', golo de antologia: o Pizzi faz um lançamento magnífico desde a linha do meio campo a explorar a profundidade do Rafa. Talvez só o pequeno barbudo fosse capaz de chegar àquela bola e definir a assistência como definiu. Ao primeiro poste, o Seferovic com a precisão de um relógio suíço finaliza na perfeição, de pé direito!, fazendo a bola passar entre as pernas do guarda-redes.

O meu destaque neste jogo vai para o colectivo, e sobretudo, para a forma como a equipa manteve a calma e a organização até ao fim. Isto é atributo de equipa mesmo grande: acreditar no processo e confiar no seu valor. Acresce a nosso favor a experiência e a maturidade dum Onze inicial com trinta e dois campeonatos conquistados pelo Benfica. Nota-se esta experiência em pormenores, como a forma como os nossos jogadores evitaram fazer faltas ofensivas, mesmo na fase final de ataque à baliza do Chaves.



E pronto! Nós já passámos, para lá do Marão. Será que os outros passarão?


Eu estou ali! Eu estou ali!



domingo, 13 de agosto de 2017

Em Aquae Flaviae pelo SLB






















Só mesmo o Benfica! Quatrocentos e quarenta quilómetros e mais de quatro horas depois da partida, Chama que Anima! marca presença em Chaves, para ajudar o Benfica em mais uma jornada rumo ao Penta. Retemperado por uma posta transmontana e refrescado por uns finos junto ao Tâmega, fica o testemunho de enorme confiança na nossa equipa. Acredito firmemente na nossa vitória. Espero que seja alcançada sem casos e sem ajudas, que nós não precisamos.

A parte boa do Sporting - Setúbal foi perceber que sem o escandaloso penalti oferecido pelo merdas do Paixão, os palhaços tinham mesmo empatado. A jogar assim, vão perder muitos pontos outra vez. Não acredito que tenham sempre a ajuda dos árbitros, por muito que chorem. E se choram! Puta que os pariu!

Quanto a nós, julgo que vamos entrar com o mesmo Onze do jogo com o Braga. Salvo alguma questão física, não vejo razão para mudar.

Varela,
Almeida, Luisão, Jardel, Eliseu,
Fejsa, Pizzi,
Salvio, Cervi
Jonas e Seferovic

Somam só 32 campeonatos nacionais, estes meninos!




O ano passado foi difícil aqui em Chaves, mas ganhámos dois-zero. Que se repita o desfecho este ano, com maior ou menor dificuldade.

Carrega BENFICA!!

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O canivete suíço e os tetracampeões




A diversidade dos movimentos ofensivos constitui imagem de marca do Benfica de Rui Vitória. Ora atacamos pelos corredores laterais, ora pela faixa central. Ora jogamos em tabelas curtas, ora procuramos lançamentos longos para as costas da defesa. Ora permanecemos longos períodos instalados no último terço, ora baixamos linhas para explorar o  contra-ataque. A diversificação de movimentos tem sido um factor diferenciador do nosso jogo e obriga os opositores a adaptarem constantemente a sua acção defensiva, diminuindo a eficácia. 

Neste contexto, a entrada do Seferovic na nossa equipa assenta que nem uma luva. Graças à sua versatilidade, o nosso novo avançado - qual canivete suíço -  possibilita um sem-número de soluções atacantes que, bem exploradas, alargam ainda mais o leque da nossa capacidade ofensiva. 

Além das competências técnicas e da capacidade física, a inteligência é o atributo que distingue os melhores jogadores. O nosso canivete suíço é fortíssimo em todos estes aspectos. A ligação que já apresenta com jogadores como Jonas e Pizzi (lá está a inteligência) faz com que os golos sejam uma consequência natural. O Seferovic marcou no primeiro jogo de preparação, marcou no primeiro jogo oficial e marcou no seu primeiro jogo na Luz.

A multi-funcionalidade do Haris ficou bem patente no jogo de ontem frente ao Braga. A cerca de quinze minutos do fim, ainda com o Jonas em campo, baixou para segundo avançado ficando o Pistolas na ponta da lança. A forma como então assegurou a ligação com o meio campo revela-nos um jogador de classe com inteligência acima da média.

Destaque também para as exibições do André Almeida e do Cervi. Falar de Fejsa, Pizzi e Jonas já é quase aborrecido ;) O nosso lateral direito parece apostado em aumentar a sua participação ofensiva e ontem desenvolveu iniciativas muito interessantes nesse capítulo. Ao Cervi, há muito que lhe reconhecemos enorme garra e uma disponibilidade infinita para ajudar a equipa em todos os momentos. Ontem, o boneco diabólico terá feito um dos jogos mais esclarecidos desde que chegou ao Benfica. Foi frequente vê-lo no centro do terreno, pedindo a bola para assumir a construção.

Apreciação geral: 
Desenvolvemos muitas jogadas de belo efeito, criámos bastantes oportunidades e concedemos poucas. Os nossos jogadores tiveram sempre o controlo do jogo, mesmo quando não estavam instalados no meio campo adversário. 

Notas soltas:
Até ao dia 27 ou 28 de Agosto vou continuar a aguardar serenamente a contratação de um guarda-redes de categoria. 
O Jardel precisa de continuar a jogar - e do nosso apoio - para recuperar o ritmo e a confiança.
Não obstante a notória evolução do André Almeida, precisamos de reforçar a posição com uma alternativa capaz de algo mais ofensivamente.
A inclusão do Filipe Augusto como segundo médio aumenta a nossa agressividade no meio campo e ajuda-nos a controlar melhor as operações. A par disso, a passagem do Pizzi para falso ala direito, dá-lhe mais espaço (e tempo) para organizar e desequilibrar.
A gestão física do Jonas será assegurada pela possibilidade de baixarmos o Seferovic para segundo avançado, atrás do Mitro ou do Raúl.
A estreia oficial do Diogo Gonçalves faz-nos pensar que o mister acredita nele já para esta época. Ainda bem!

Em suma:
Dois jogos, duas vitórias frente a duas das melhores equipas de Portugal. Curiosamente, pelo mesmo resultado e com a mesma marcha no marcador. Com dois retoques - um excelente GR e um bom lateral direito ofensivo - ficamos com um EQUIPÃO que nos dará imensas alegrias!






Isso bem engraxadinho, fáchavor!..

O Fejsa já jogou neste campeonato. Podemos encomendar as faixas?

terça-feira, 8 de agosto de 2017

'BORA LÁ, BENFICA! VAMOS AO PENTA!




Estivemos tanto tempo sem bola e começamos logo com três jogos exigentes em dez dias! Curiosamente defrontamos nos primeiros desafios da época os dois colossos emergentes do futebol português. O Vitória é enorme em adeptos, tem infraestruturas de topo e cresce desportivamente a cada ano. O Braga já ultrapassou o Sporting no ranking da UEFA e ameaça o pódio português nas primeiras décadas do séc. XXI.

A primeira prova foi ultrapassada com sucesso e garantiu-nos mais um troféu. Agora, temos de entrar bem no campeonato perante um Braga ambicioso e atrevido. A Luz já está esgotada para este jogo que, estranhamente, acaba por ser também a apresentação do Benfica aos sócios. Mas não basta encher o Estádio, é preciso fazer barulho! Pois bem, que seja uma estreia auspiciosa, convertida em três pontos somados, no início da longa caminhada rumo ao Penta! 

A minha proposta para o Onze inicial é a seguinte:


Faria apenas as alterações no corredor esquerdo, por razões de ordem física. O Grimaldo não está convocado e o Cervi não fez treino completo nestes dias. O Eliseu está forte e o Rafa terá o incentivo adicional de defrontar a sua antiga equipa. De resto, manter para consolidar.


Bora lá, BENFICA! É rumo ao PENTA!!



domingo, 6 de agosto de 2017

Quando é a sério, é a sério!
























Entrada fulminante do Tetracampeão na época 2017/2018! Os Dez Minutos à Benfica renderam dois golos marcados. Os Trinta Minutos à Benfica podiam ter rendido mais dois ou três! Depois, um grande Vitória reagiu e reduziu. Por fim, com inteligência e talento, selámos a conquista da sétima Supertaça.

Já vamos ao jogo. Antes, assinalemos esse feito histórico do Capitão Luisão ao tornar-se o jogador mais titulado da Gloriosa História do Sport Lisboa e Benfica, com vinte títulos! E não há-de parar por aqui. Este record é batido menos de três meses depois de termos alcançado o Inédito Tetra. Não é por acaso. Estamos efectivamente a atravessar uma  era dourada na vida do Benfica!



LUISÃO, o ENORME CAPITÃO - Esqueçam por momentos a sua idade. Vejam o posicionamento e a leitura de jogo. Vejam a quantidade de vezes que os ataques adversários não chegam a ser perigosos porque ele percebe antes de todos o que vai acontecer. Vejam a forma com tem evoluído no domínio da bola e do passe. Vejam como impõe a sua lei no jogo aéreo. Lento? Nunca foi veloz, mas a rapidez está na mente. 
Agora sim, vejam a sua experiência. Respeitem a sua autoridade. 
Venerem a LENDA!





Voltemos ao Benfica 3 - Vitória de Guimarães 1. Algumas notas, pela positiva:
- Criação de muitos lances perigosos graças à rapidez na recuperação de bola feita em zonas altas;
- Golo do Seferovic na sua estreia oficial (tal como o Cervi o ano passado também na Supertaça), grande trabalho na pressão e no jogo combinativo;
- Acção do Pizzi nos três golos. Cruzamento no primeiro, do Jonas. Assistências para o Seferovic e para o Raúl nos limites da perfeição, no segundo e no terceiro;
- Aumento da consistência no meio-campo com a entrada do Filipe Augusto e passagem do Pizzi para a direita;
- Aumento da segurança defensiva com a entrada do Eliseu;
- Sublime execução do Raúl no terceiro golo,
- Trabalho incansável do Cervi em todo o jogo.

Pela negativa:
- Desperdício de várias oportunidades claras, podíamos ter resolvido mais cedo;
- Incapacidade de manter durante mais tempo o ritmo elevado (aceitável no primeiro jogo oficial);
- Dificuldade em controlar o jogo com posse de bola, numa segunda fase da partida, em ritmo mais baixo;
- Mais sinais de que não temos em Varela o guarda-redes que precisamos;
- Se no campo os nossos jogadores se superiorizaram aos adversários, já nas bancadas voltámos a ser goleados pelos adeptos vimaranenses.


Fica o resumo e algumas imagens:











E também estas com pouca qualidade, mas tiradas por mim...


É graças a cidades como Aveiro que Portugal é o melhor país do mundo!































Quarta-feira é encher a Luz e apoiar os Tetra rumo ao Penta!