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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A EQUIPA DE TODOS NÓS (?)


- Os Magriços são um caso à parte no Futebol Português -

Ao longo das várias décadas que já levo de fervoroso adepto deste magnífico jogo, só conheci um amor incondicional – a paixão avassaladora pelo Sport Lisboa e Benfica!

A minha relação de adepto com a Selecção Nacional tem conhecido altos e baixos, variando em função do grau de identificação que sinto com os jogadores que a representam em cada campanha, em função da competência que reconheço ou não à direcção técnica, em função do espírito que sinto existir, ou não, na equipa.

Dando alguns exemplos:
Em 84 chorei como uma criança (era mesmo uma criança) quando caímos aos pés da França de Platini. Nesta equipa que alcançou as meias-finais do Europeu brilhava a maior estrela da minha infância, o pequeno genial Fernando Chalana!

ver filme (5min)



Em 85/86, explodi de alegria com o golaço do Carlos Manuel em Estugarda que nos levou ao Mundial do México. Depois, não percebi o que aconteceu em Saltillo. Mas lembro-me que ansiava ver o Futre em acção, teve poucos minutos.




Em 91, estive lá com mais 130 mil, na velha Luz quando o Rui Costa converteu o penalty que nos deu o bicampeonato do Mundo de juniores, com Carlos Queiroz. Desiludi-me quando falhámos o apuramento para o Mundial de 94, com Carlos Queiroz.
Não senti ligação com a equipa de Oliveira em 96. Nem com a seguinte.

Em 2000, vibrei com o melhor futebol que já vi a Selecção de Portugal alguma vez praticar! Tínhamos um Dream Team que Humberto Coelho soube potenciar como ninguém. Mais uma vez, caímos aos pés da França nas meias-finais. Desta vez não chorei, mas custou-me muito. Não percebi a saída do seleccionador após este desempenho.




Em 2002, novamente Oliveira. Uma miséria!

Em 2004 foi uma festa! Chegar à Final foi fantástico, pena não termos ganho. Mas ganhámos balanço e estatuto internacional. Meias-finais no Mundial de 2006 e no Europeu de 2012 são feitos importantes.
Ao longo dos últimos 15 anos, a nossa Selecção tem marcado presença assídua no top 10 do ranking da FIFA e é um adversário temido por muitos e respeitado por todos.

Considero que neste Europeu que agora começa, o factor chave será a capacidade de adaptação da equipa para jogar sem ponta-de-lança fixo, algo que nenhum jogador está habituado a fazer no seu clube. A defesa é boa e o meio-campo é excelente, jogue quem jogar.
Se a dupla Ronaldo +1 (em princípio, Quaresma) for bem servida, podemos chegar longe.

Em todo o caso, temos uma equipa forte. Também não será fácil para os outros vencerem-nos. O treinador é competente e tem muita experiência, os jogadores são ambiciosos, talentosos e trabalhadores. Numa competição curta e equilibrada, a experiência, a concentração e o espírito de grupo são determinantes.

A ver vamos. Vai começar um Europeu e estão garantidas grandes jogatanas de Futebol!

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